domingo, 9 de maio de 2010

Capítulo II Pato - Parte V

- Pato, o que... – BC.
- Como se sente? – Pato.
Black Cherry sentou-se e olhou ao redor.
- Como entrou? – BC.
- Prix abriu. Vamos. Acha que consegue caminhar? – Pato.
- Sim, por quê?
- Vamos ao hospital.
- Não é preciso.
- É sim! Se Prix a atacou pode ter sido... Contaminada por algo.
- Primeiro, o Prix é totalmente saudável. Segundo, ele não me atacou. Prix! Prix, onde você está?
Com a cabeça dolorida Black Cherry procurou-o.
- Ainda não telefonei para ninguém, mas se ele a atacou... – Pato.
- Prix não me machucou. – Black Cherry.
- Ele tem agido estranho. Ontem mesmo ele escapou. Sei que é difícil, mas ele ainda é selvagem, e não sociável. Sinto muito.
Black Cherry alcançou a porta trancada e tentou abri-la.
- Prix está aqui? – BC.
- Não quis que ele voltasse a atacar. – Pato.
- A chave.
- Beatrice.
Pato cedeu e ela abriu a porta gostando menos de ver Prix com um cinto preso ao pescoço.
- Devo pedir que vá embora. – BC.
- Por quê? Olha, acho melhor voltar a isolá-lo e chamar um profissional. – Pato.
- Isso foi um corte de faca, e não Prix.
Um pouco confusa quanto aos sons que ouvia e o espaço de sua sala Black Cherry sentou-se à mesa.
- Não passa de um acidente domestico. – BC.
- Então vamos a um médico. Talvez precise de alguns pontos. – Pato.
- Se você não acredita, que na sua festa já havia o corte nem que, no caso de uma mordida, a mão estaria cortada dos dois lados, pode ir embora. Prix é inocente.
- Está bem, eu confio em você. Não foi Prix, me desculpe. Ainda assim um médico precisa ver isso. Parece feio.
- Se estivesse infeccionado estaria doendo.
- Mas você está com febre.
- Ela vai baixar.
- Eu insisto quanto ao médico.
- Pato, isso não me impediu de ir à sua festa ou vai me impedir de estudar. Se eu precisasse mesmo de um médico em não teria sobrevivido.
- Mas...
- Chega Pato... Não tenho tempo para hospital.
- Você se dedica tanto aos estudos que não há como ser uma má profissional.
- Sei... Vou tomar um banho. Sinta-se em casa.
- Eu só vim trazer a sua bebida, de ontem. Eu já vou e... Desculpe-me acusá-lo, Prix. Melhoras Beatrice.