terça-feira, 9 de março de 2010

Capítulo II Pato - Parte II

No início daquela noite ficou na escada externa de outro edifício, observando o cruzamento de ruas estreitas. Assim viu a mulher sendo abordada por quatro homens.
Black Cherry tinha certeza de que ela cederia a bolsa se eles pedissem dinheiro, mas não era esse o caso ou o grau do crime que pretendiam.
Virou-se para Prix e desciam quando apitos ecoaram pelos prédios, dois policiais chegavam. Os criminosos fugiram e a mulher era acalmada. Outros policiais chegaram e pareciam dispostos a perseguir os fugitivos.
- Vamos Prix. Hoje parece não ter nada para nós. – BC.
Encaminharam-se à rodoviária, onde ela tirou os óculos, enrolou as armas na capa e guardou-os no armário público. Tirou dele as sandálias, de salto médio, a flor que enfeitaria seu cabelo raramente solto e partiu.
Prix foi em seu ombro esquerdo e podia esconder-se com facilidade sob o cabelo, se preciso. Ao chegar foram barrados.
- Sou aguardada. – BC.
- Você sim, mas animais não são permitidos.
* Então saia daqui. *
- Fomos convidados. Ele e eu. – BC.
Prix saltou na fiação da lâmpada antes que pudessem tentar impedi-lo. Dois outros seguranças entraram em busca do animal.
- Eu o pego, se me deixar entrar. – BC.
Ignorando-a o segurança permitiu que outros entrassem.
Prix sabia evitar a atenção e onde conseguia melhor liberdade de movimentos, mas a música alta muito o incomodava. Saltou pelas luminárias das paredes e nem um segurança o viu. Enfim subiu no ombro de que procurava.
- Ei, ei! Você veio, Prix! – pato.
Pato deu a ele a azeitona de sua bebida e o deixou descer até o seu braço.
- Perdoe-me senhor. Com sua licença levarei daqui este animal.
- Está tudo bem, pode deixar. Onde está a pessoa que o acompanhava? – Pato.
- Contivemos-na do lado de fora. Animais não são permitidos.
- Permita que a senhorita entre imediatamente, por favor! Ambos são meus convidados.
- Sim senhor.
Pelo rádio ele entrou em contato com o segurança do lado externo. Pato, ansioso, se deslocava em meio as pessoas para a entrada. E sorriu ao vê-la com um vestido prateado com detalhes vermelhos combinando com o enfeite – em forma de begônia – no cabelo.
- Que bom que pôde vir. – Pato.
- Eu disse que viria. – BC.
- Se possível.
- Ótimo. Bem, acho que...
Prix passou ao ombro de Black Cherry.
- Obrigada por cuidar dele. Não escape novamente, Prix. Sabe que me preocupo. – BC.
- Quer beber alguma coisa? É por conta da casa. – Pato.
- Não, obrigada. Sou fraca para bebidas e preciso chegar em casa.
- Eu posso levá-la. Só quero que se divirta.
- Não pensarei na ida se acabo de chegar. Ainda assim há trabalho a ser feito.
- E comer, quer algo? Uma pizza?
- Por que nós não... Dançamos um pouco?
- Sério! Quero dizer... Claro, vamos.
Ela deixou-se ser conduzida passando o braço pelo de Pato, e sendo o chão um lugar tão perigoso Prix foi para uma das mesas.